"A mim parece-me bem. Privatize-se Machu Picchu. (...) privatize-se a Capela Sistina, privatize-se o Partenon (...) privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei (...). E finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. (...) E já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos."
(José Saramago, in "Cadernos de Lanzarote - Diário III", págs. 147/8)
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